A Rede Palestina-Global de Saúde Mental se vê como o núcleo de um movimento em expansão que visa utilizar e ampliar as contribuições intelectuais e acadêmicas palestinas para a saúde mental e psicologia anticolonial. Nossa Rede abrange a Palestina histórica e a comunidade global na diáspora, e é dedicada à emancipação de indivíduos, nações e do mundo. Composta por membros de diversas disciplinas sociais e de saúde mental em todo o mundo, a Rede está comprometida em desenvolver uma postura ética e profissional que abrace toda a humanidade, independentemente de nacionalidade ou etnia. Ela se esforça para reforçar a conexão essencial entre o bem-estar mental e os princípios de liberdade, dignidade humana e justiça equitativa; ela defende aqueles deslocados e marginalizados em um mundo onde a humanidade deve ser a primeira prioridade. Além disso, nossa Rede é dedicada a promover e disseminar um discurso autêntico sobre saúde mental, caracterizado pela autoconsciência e abertura. Priorizamos abordagens terapêuticas diversas, inclusivas e empáticas que se concentram nos valores centrais de liberdade e direitos humanos.

Nossos esforços incluem elaborar uma estrutura acadêmica que aborda a marginalização contínua da "Nakba em andamento"; contribuindo para o estudo do trauma psicológico em todo o mundo. Nosso objetivo é destacar insights psicológicos e clínicos derivados das experiências palestinas do colonialismo, nos esforçando para formar uma coalizão global para a defesa da saúde mental que apoie os palestinos e todas as pessoas oprimidas globalmente.

A Palestine Mental Health Networks agora tem presença na África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Holanda, Iraque, Irlanda, Reino Unido, Suécia e Turquia.

Nossa visão para as representações internacionais da Network inclui:

• Abordar persistentemente a questão da Palestina e a situação dos palestinos dentro dos serviços de saúde mental e organizações profissionais em seus respectivos países.
  
• Contribuir para o diálogo sobre colonialismo de assentamento e saúde mental nessas diversas nações.
  
• Incentivar colegas, tanto individual quanto coletivamente, a considerar apoiar o apelo palestino por boicote, sanções e desinvestimento (BDS), fundamentado no direito internacional, valores democráticos e práticas antirracistas.

Somos profissionais de saúde mental palestinos dispersos por todo o mundo.

Em 9 de junho de 2019, lançamos a Rede Palestina-Global de Saúde Mental, que se tornou uma entidade que adota posturas profissionais e éticas unindo o povo da Palestina, independentemente de sua localização geográfica. A Rede visa promover os ideais de bem-estar mental, libertação, dignidade e justiça social para povos e sociedades em todo o planeta e para os palestinos em particular. Ao articular um discurso profissional de liberdade pessoal e respeito pelos direitos humanos, também visa aumentar a conscientização pública sobre questões psicossociais que afetam e dificultam as aspirações dos povos colonizados por uma vida digna. A Rede espera empregar abordagens teóricas e pragmáticas para promover a compreensão das necessidades humanas fundamentais de libertação e, assim, contribuir para a resiliência palestina diante e a resistência à violência inerente ao colonialismo.